Em On Writing, ou Sobre escrever, para quem estiver interessado, Stephen King compara a escrita a uma escavação: você nunca sabe o que pode encontrar e se escrever o que estiver vendo no seu pensamento, você vai é acabar com um tesouro nas mãos. E você vai se surpreender quando ver os personagens saltar do papel e começar a viver suas vidas. Isso na minha opinião, significa que sua história existe.
A primeira delas é não ter medo da sua idéia. Confie 100% na sua imaginação e use o famoso plotting apenas para sair de uma situação difícil. A sua imaginação vai te conduzir por cantos obscuros do seu ser, vai levá-lo a ver coisas que você nunca imaginou que existissem. Você vai criar personagens que jamais seriam seus melhores amigos, vilões e anti-heróis que são capazes das maiores atrocidades. E tudo isso vai ajudá-lo a se conhecer mais ainda.
Em segundo, escreva como hábito. Todos os dias. Sem falhar. E conte suas palavras. Os grandes autores best-sellers como Nora Roberts jamais deixam de escrever suas quantas mil palavras por dia por medo de perder o seu talento. Escrever é como falar uma língua, quanto mais você faz melhor fica. Quanto a ler, eu nem preciso falar.
A terceira é que plotting é ferramenta e não regra. Se você se ater unicamente aos contornos da sua trama, ela vai ficar mais artificial que ovo em pó (Sim, existe!).
Quando tiver um bloqueio, vá fazer um passeio. De preferência na natureza. Vá cuidar de uma planta, brincar com seu cachorro ou ajudar uma pessoa. Essas ações liberam a imaginação, renovam o espírito e sobretudo, descansam. As vezes, um bloqueio é apenas cansaço. Saiba escutar o seu corpo e dar uma pausa quando ele merece.
Se não souber por onde começar, descreva o que está vendo. Tão besta quanto possa parecer, tudo começa com algo que a gente vê ou sente. São esses os embriões de uma ideia. Confiando no que você está vendo, você vai sentir quando está traduzindo certo o que sua mente esta vendo.
Quando publicar ou mostrar o seu manuscrito para alguém e vier uma crítica, não tome pessoalmente. Uma obra de arte passa por você mas não lhe pertence. Uma vez escrito, um livro se torna patrimônio da humanidade. Você pode embolsar os royalties mas a pessoa transformada é o seu leitor ao ler seu enredo.
O seu maior marketing é um bom livro. Enquanto escritor, preocupe-se sobretudo com a qualidade do seu livro. O marketing é importante. Conhecer sua audiência, etc. Mas comece por um bom livro. Como autor, essa é a sua prioridade. Não se esqueça que a melhor propaganda é a boca a boca. E se o livro não for bom, o povo vai falar.
Aí está! Estou louca para saber qual foi a dica que você mais gostou. Até breve no próximo post.
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