Pular para o conteúdo principal

Resenhas do livro Cidade das Mandalas



Joyce do J.Myllenaindica comentou:

Livro: Cidade das Mandalas
Avaliação 🌟🌟🌟🌟🌟

Gente, sinceramente não sei como começar a falar desse livro sabia? ☺️

Kundalini me apresentou uma Paris que eu não esquecerei jamais... Conhecer através dos olhos dela as Mandalas e seu significado foi surreal. 🤩🤭❄️

Na loucura pro entender o que era tudo aquilo, Kundalini conhece Michel, uma pessoinha peculiar na sua forma de ser e agir mas que trouxe uma avalanche de sentimentos a vida da nossa mocinha. 🤭❤️

Um livro que trás muitos ensinamentos e uma forma avassaladora de encantamento na sua forma mais sútil da escrita. ❤️😍 Mas também trás em Kundalini aquela aura de curiosidade e fascínio que só descobrimos quando lemos Cidade das Mandalas...



Nathália Sukys Simi, filha do escritor Júlio Simi 

Livro: Cidade das Mandalas
Avaliação 🌟🌟🌟🌟🌟

Cidade das Mandalas, primeiro livro de Nayara Lemes lançado no final de 2020 pela Amazon, atualmente em formato Ebook, veio para te inserir no universo das Mandalas, uma criação da autora que tem tudo para fazer você leitor ver o mundo de uma forma diferente. O livro é o primeiro volume da coleção Kundalini, personagem principal da história. 


O romance, que já tinha a espinha dorsal da estória pronta há mais de 10 anos, finalmente saiu do papel durante a pandemia.  São 90 páginas escritas em primeira e terceira pessoa, uma forma diferente e interessante que a autoria quis fazer baseado num novo estilo, que contam a história de Kundalini, uma jovem de 25 anos que depois da morte de seu pai, um ativista francês, decide-se mudar para Paris para uma nova vida. A cena em que Kundalini se sente amparada pela sua decisão através de uma fotografia de seu pai é tocante. Mesmo contra a vontade de sua mãe e sua avó, Kundalini viaja rumo ao que ela acredita ser seu segundo lar afinal era naquela cidade apaixonante que ela passava suas férias escolares sem contar que era a terra natal de seu pai. Passados 5 anos trabalhando em um hotel e em busca da promoção para se tornar gerente, Kundalini finalmente vê esse dia chegar. Porém, a estória que se passa nos dias de hoje, traz uma nova realidade para toda a França, um grande mal causado pela alta poluição. Com as fronteiras fechadas e sem aviões circulando, o país se vê com problemas econômicos devido ao baixo turismo e logo o grande sonho de Kundalini escapa de suas mãos. 

A estória começa com Kundalini numa madrugada quente no inicio do outono sentada em um bistrô com seu tradicional chapéu Coco Chanel cinza refletindo sobre a sua nova situação em meio as incertezas da nova realidade de desempregada quando reencontra Nicolas Pavão, seu amigo das férias parisiense. A amizade é retomada de forma mais emotiva e carnal. Os dias se passam com novas expectativas quando em uma de suas andanças pelas ruas inconstantes de Paris, Kundalini conhece Michel, um rapaz estranho mas que desperta algo diferente dentro de si. Pronto, esse é o início para que você viva junto com Kundalini os seus maiores anseios, medos e duvidas. E é nesse desenrolar que você viaja pelas ruas de uma Paris que se movimenta em sua vontade própria, que reflete em seus monumentos os sentimentos de seus moradores, forma essa interessantíssima que a escritora coloca para o leitor.


“Neste exato momento, um barulho bem grande fez-se ouvir, o chão tremeu sob meus pés e os meus olhos foram se enterrar no Pont Neuf, a Ponte Nova, sob a qual eu estava naquele exato momento sem perceber. Ela tremia porque estava se mexendo. 

Mexendo! 

Voltava a se recolocar em seu lugar.  E pior, se movera sem que as pessoas percebessem. 

Como assim?”


Cidade das Mandalas é um livro que te faz refletir sobre as suas próprias escolhas, que te apresenta o lado intenso das emoções mas que também te fez rir e se você der a chance, te liberta para uma nova vida.


“Inspirei profundamente. O ar que inflou meu peito o fez levemente, adentrou e deixou meu corpo enquanto fechei os olhos, sentido um alívio profundo, para apreciar esta sensação indescritível que havia muito eu não tinha.

Eu enfim respirava sem dor.”


A escritora, que é brasileira mas se mudou para Paris em 2006, conseguiu passar para as páginas deste livro suas experiências e faz com que você realmente se sinta em Paris, tamanho os detalhes descritos. Vale alertar que você pode no começo estranhar alguns monumentos estarem de uma forma diferente, mas esse é um dos diferenciais que a escritora quis produzir. Posso dizer que Kundalini virou uma amiga e que graças a ela pude rever conceitos da minha própria vida. Estou ansiosa para que o segundo volume da coleção seja o quanto antes lançado para poder rir e sonhar novamente com ela.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Comentário - Conto "O Manuscrito da Cura", por Adriana Mellado

  "O Manuscrito da cura", por Adriana Mellado   Eu comecei a ler esse conto antes de dormir ontem a noite e desde a primeira página tive a impressão de mergulhar num texto oriental. Fosse talvez a paisagem em plano de fundo do Maghreb ou apenas o jeito de escrever, esse conto me pareceu desde o início sair de um desses livros sagrados cheios de sabedoria. Lúcio, o personagem principal - como muitos de nós - acorda de manhã e vai para o seu dia normal, como ele sempre fez - como sempre fizemos - perfeitamente inconsciente do que o espera ao fim do dia: uma pandemia, o caos que se instala e todas as consequências de uma mudança de paradigma. Um encontro com alguém do seu passado vai mudar a maneira de Lúcio encarar as mudanças no mundo.  Leitura leve, ideal para ninar sonhos que nos transportam para um país longínquo, sobre os quais todo mundo fantasia.  Para quem quer ler:  https://amzn.to/3nVUsqo  

Dicas para escrever um bom livro

Ter uma ideia para escrever um livro não é suficiente. É preciso insistir, persistir e como diz o velho ditado, "10% inspiração e 90% transpiração". Isso é a mais pura verdade. Para escrever um bom livro é preciso perseverança, técnica e uma boa dose de humildade. Mas eu diria que além de tudo isso, é preciso tomar um banho com a sua história, se lambuzar com a sua intriga e fazer amor com seus personagens. Em  On Writing , ou Sobre escrever , para quem estiver interessado, Stephen King compara a escrita a uma escavação: você nunca sabe o que pode encontrar e se escrever o que estiver vendo no seu pensamento, você vai é acabar com um tesouro nas mãos. E você vai se surpreender quando ver os personagens saltar do papel e começar a viver suas vidas. Isso na minha opinião, significa que sua história existe. Se você está pretendendo escrever um livro, empacado numa história, ou se já está escrevendo, aqui estão as minhas dicas: A primeira delas é não ter medo da sua idéia . Confi